COGNOSCENTE:
É aquele que aprende. Mas aquele que aprende não é apenas- o aluno que sai de casa como o seu material e uniforme com dever de casa pronto e vai para a escola para adquirir novos conhecimentos. O ser que aprende é o todo e não apenas o cognitivo e é aí que a psicopedagogia conseguiu desatar o nó que havia no momento em que o processo de aprendizagem não se dava da forma desejada ou esperada.
Este ser é formado por 3 dimensões :
Dimensão Relacional
O ser cognoscente aprende na interação com o meio e com os outros construindo sua identidade para alcançar o conhecimento e a autonomia.
Sendo um ser contextualizado e determinado por suas condições biológicas ele interage de maneira particular, estabelecendo vínculos. Essas relações vinculares positivas ou negativas são marcadas por relações anteriores e representativas e por isso mesmo podem ser resgatadas.
Dimensão Cognitiva
A área cognitiva se refere a construção do conhecimento. Aqui nos basearemos nos estudos de Piaget. o ser constrói o seu conhecimento através de etapas que se tomam mais complexas e cada etapa posterior conterá dentro dela as anteriores. Para isso é preciso haver a interação do sujeito com o objeto pois é ai que se dá o conhecimento. Através da assimilação e posterior acomodação onde haverá então a transformação do ser, pois para Piaget a inteligência se dá na capacidade de adaptação.
Dimensão Afetiva
Todo evento psíquico é determinado por aqueles que o precederam, os acontecimentos na vida mental do sujeito podem ser furtuitivos ou não relacionadas com os que procederam, sugerindo serem apenas na aparência. Cada um destes eventos tem um significado e um significante.
O sujeito não tem autonomia de suas próprias pensamentos, o inconsciente e a própria essência da sua vida mental, sendo instituindo por moções do desejo, regido pelos princípios da realidade e do prazer.
A dimensão afetiva se articula às demais dimensões numa totalidade dinâmica gerando uma ação que organiza e modifica o meio, que termina na construção do conhecimento e do próprio sujeito cognoscente.
O nosso objeto de estudo é este ser que possui estas 3 dimensões e que por isto está sujeito a mudanças de comportamento que não eram entendidas quando apenas se concentrava-se na dimensão cognitiva ou afetiva, poucas vezes a relacional então era considerada.
É preciso estar atendo ao processo dinâmico que há na construção do conhecimento deste ser uma vez que ele influência o meio e por ele é influenciado. É muito importante lembrar que é no desequilíbrio que se faz possível a construção do conhecimento e por isso é importante estar sempre desafiando este ser para que ele possa dar um passo a frente e se sentir motivado para satisfazer a ansiedade que a falta de conhecimento nos traz, tornandoo confiante e seguro.
Uma vez que se considera as 3 dimensões do ser é bom lembrar que a atividade criadora é uma característica importante para ele, pois ele construirá este conhecimento de uma forma onde estarão organizados os seguintes passos: perceber, discriminar, organizar, conceber, conceituar e enunciar. Temos que lembrar que este processo acontece de uma forma integrada. O que importa é que a ação sempre segue este processo o que muda é a qualidade uma vez que esta está diretamente ligada às fases de Piaget. Portanto, a qualidade do resultado deste processo será definida pela fase em que o ser cognoscente se encontra.
POSTADO POR: ELIZANEURO.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Miguel Nicolelis:Neurocientista brasileiro radicado nos EUA vê sistema nervoso como uma "democracia"
Folha de São Paulo: Miguel Nicolelis
Quinta-feira, Junho 11, 2009
Marcadores: brasil, ciência, Cérebro, Duke, Folha de São Paulo, Macaíba, medicina, Miguel Nicoelis, Neurociência, Neurologia, Safra, UFRN, usa, USP
MIGUEL NICOLELIS
União com máquinas vai libertar o cérebro do corpo
Neurocientista brasileiro radicado nos EUA vê sistema nervoso como uma "democracia"
O neurocientista Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, nos Estados Unidos
O DESENVOLVIMENTO da neurociência deverá libertar o cérebro do corpo e permitir, por exemplo, que seres humanos explorem o espaço usando máquinas capazes de transmitir movimentos e sensações. A previsão foi feita pelo do neurocientista paulistano Miguel Nicolelis, 48, em sabatina promovida pela Folha anteontem. "Em muito menos de 30 anos, você vai conseguir ter a sua presença à distância". Diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke (EUA) e do Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra, Nicolelis disse também que está "à beira de demonstrar que é balela" a ideia de que o córtex cerebral se divide em áreas.
DA REPORTAGEM LOCAL
O pesquisador é pioneiro no estudo de interações entre cérebro e máquina, e já realizou proezas tecnológicas como fazer um robô no Japão andar impulsionado por ondas cerebrais de uma macaca nos EUA.
O objetivo do trabalho é desenvolver próteses neurais que permita a pessoas paralisadas andarem novamente.
Nicolelis foi entrevistado pelos jornalistas Gilberto Dimenstein, membro do Conselho Editorial da Folha e Hélio Schwartzman, articulista do jornal, e pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ. A mediação foi de Claudio Angelo, editor de Ciência.
IMAGEM DO BRASIL
Em 1991, cheguei um dia para dar uma palestra na Califórnia e falei que era da Universidade de São Paulo. Quando terminei de falar, um americano olhou para mim e disse: "Isso é perto de Santa Monica?"
O que vejo [agora] é o Brasil com algumas coisas no centro da agenda científica mundial. O Brasil, nas projeções que vi, vai se transformar no grande celeiro do mundo, tem a biodiversidade, a possibilidade de ser o primeiro país a se livrar do petróleo, a energia alternativa.
MILIONÁRIOS
Nos Estados Unidos, as pessoas que têm muito dinheiro pensam que é a chance de comprar a imortalidade.
A [Universidade] Duke teve várias doações de pessoas que queriam associar o nome delas a uma descoberta. E evidentemente que o governo americano foi muito esperto de criar uma legislação fiscal que ajuda.
Aqui no Brasil a relação com dinheiro é outra. As pessoas ainda têm a ilusão de que levam com elas o dinheiro. A elite americana valoriza mais uma educação de alto nível.
BUROCRACIA
É muito mais fácil eu doar dinheiro para a Duke do que para a USP. Se eu quiser hoje pôr o nome da minha avó no anfiteatro da Faculdade de Medicina, provavelmente morro antes de conseguir - e o nome dela nem é tão longo. Quando cheguei aqui no Brasil para criar nosso projeto [o Instituto Internacional de Neurociência de Natal], eu contei: foram 65 assinaturas para provar que eu existia.
Quando era aluno da USP, era impossível importar um anticorpo, um insumo. Melhorou muito, mas ainda não é o que um cientista num laboratório de ponta desejaria ter.
OURO DO PENTÁGONO
[Ao ser questionado sobre receber dinheiro do Departamento de Defesa americano.] O que eles me pediram foi para criarmos uma forma de, em 30 anos, fazer os veteranos de guerra paralisados voltarem a andar. E estamos chegando lá.
O Sidney Simon, que é meu grande amigo americano, falou: "Dinheiro é dinheiro". Não me meto. Dou uma palestra, mostro o que sei fazer, aí entram dez advogados e eles sentam com quem quer doar.
DEUS
Deus, na minha opinião de palmeirense -você acredita se quiser-, é uma necessidade que todos nós temos de explicar de onde viemos. Aparentemente existe uma necessidade do nosso cérebro de contar uma história. Acho que o cérebro é um grande simulador, ele simula a realidade completa, toda a história da nossa vida. E essa história tem que ter um começo, ela tem que ter uma explicação lógica de onde nós viemos. Nesse domínio vem a noção de Deus, a religião.
O CÉREBRO UNIFICADO
Nós vamos publicar daqui a poucas semanas registros do córtex visual em que 12% das células respondem à informação tátil e vice-versa.
Faz cem anos que essa ideia [de que o cérebro se divide em "casinhas", cada uma com uma função] se cristalizou. Nós estamos à beira de demonstrar que isso é balela. A função, no cérebro, não é determinada geograficamente. Ela é determinada de acordo com as demandas da tarefa que se impõe ao cérebro.
Então, se uma pessoa perde a visão e ela tem que navegar pelo mundo sem o sistema visual, ela remapeia o atributo táctil por todo o córtex, inclusive o visual. Nós estamos abandonando essa ideia de que o cérebro é um grande mosaico e partindo para noção de que o cérebro é uma grande democracia.
PARKINSON
[Sobre o tratamento contra Parkinson com estimulação elétrica desenvolvido por sua equipe na Duke.] Quando começamos a olhar para animais [camundongos] que desenvolviam um Parkinson muito violento e muito rápido, tudo levava a crer que a atividade do cérebro parecia uma crise epiléptica. Então falamos "isso é uma crise epiléptica, vamos tratá-la como se fosse uma". As vantagens de estimular atrás da medula espinhal são várias: é mais seguro, muito mais fácil, muito mais barato. Mas a grande vantagem, do ponto de vista teórico, é que muda a forma de olhar para o cérebro. Ao invés de tentar tratar um lugarzinho, que era o que a teoria anterior achava, você está tratando o circuito inteiro. Do ponto de vista filosófico, isso é uma mudança radical. Já temos os modelos para primatas prontos e nós vamos fazer boa parte desses estudos lá em Natal. Espero que, se os resultados em macacos forem tão bons quanto eles foram nos roedores, no ano que vem a gente começa a fazer esses estudos em humanos.
CORPO MECÂNICO
O pensamento nada mais é do que uma onda elétrica pequenininha, se espalhando pelo cérebro, numa escala de tempo de milissegundos. O que fizemos [com primatas] foi descobrir que é possível ler esses sinais e extrair deles comandos motores capazes de reproduzir num braço mecânico ou numa perna robótica a intenção motora daquele cérebro.
TELECINESIA
E nós fechamos o circuito: o macaco usou sinais do córtex motor para controlar a prótese e a prótese [usando sensores, quando o pé atinge o chão] mandou informação de volta sem usar o corpo para nada. O cérebro se libertou do corpo de vez. Isso quer dizer que, a longo prazo, nosso alcance como humanos vai mudar completamente. Você vai ter a chance de atuar voluntariamente em um ambiente a milhares de quilômetros da sua presença física.
No futuro, em muito menos de 30 anos, você vai conseguir ter a sua presença à distância. A Agência Espacial Europeia analisou nossos trabalhos e concluiu que não tem sentido mandar humanos para Marte. Nós vamos de qualquer jeito, manda algo que nos represente pelos nossos pensamentos.
UNIVERSIDADES
Se estivesse na situação de um jovem hoje, pensaria muito antes de ir para a universidade. Ela precisa mudar demais, se reestruturar tremendamente.
As divisões são do século 19, elas têm muito pouco a ver com a realidade. Precisamos criar mecanismos para acelerar e desburocratizar o processo de formação de cientistas. No mundo inteiro.
LULA E PT
Eu não me rotularia um petista, me rotularia um humanista [ao ser perguntado se seu petismo arrefeceu]. E eu e mais 80% da sociedade brasileira acreditamos que o atual governo teve avanços fundamentais.
CIÊNCIA "DO MAL"
A ciência transformou-se em uma coisa misteriosa. Sempre que fazia uma palestra, a primeira pergunta era: "E se isso for usado para o mal?". Vejo na imprensa no mundo inteiro esse afã de "e se fizer um gene desses errado, vai surgir um Frankenstein que vai destruir a raça humana". Pode? Pode.
Mas tudo pode. O Palmeiras pode ganhar o título neste ano.
Mas as chances são remotas.
POSTADO POR: ELIZANEURO.
Quinta-feira, Junho 11, 2009
Marcadores: brasil, ciência, Cérebro, Duke, Folha de São Paulo, Macaíba, medicina, Miguel Nicoelis, Neurociência, Neurologia, Safra, UFRN, usa, USP
MIGUEL NICOLELIS
União com máquinas vai libertar o cérebro do corpo
Neurocientista brasileiro radicado nos EUA vê sistema nervoso como uma "democracia"
O neurocientista Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, nos Estados Unidos
O DESENVOLVIMENTO da neurociência deverá libertar o cérebro do corpo e permitir, por exemplo, que seres humanos explorem o espaço usando máquinas capazes de transmitir movimentos e sensações. A previsão foi feita pelo do neurocientista paulistano Miguel Nicolelis, 48, em sabatina promovida pela Folha anteontem. "Em muito menos de 30 anos, você vai conseguir ter a sua presença à distância". Diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke (EUA) e do Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra, Nicolelis disse também que está "à beira de demonstrar que é balela" a ideia de que o córtex cerebral se divide em áreas.
DA REPORTAGEM LOCAL
O pesquisador é pioneiro no estudo de interações entre cérebro e máquina, e já realizou proezas tecnológicas como fazer um robô no Japão andar impulsionado por ondas cerebrais de uma macaca nos EUA.
O objetivo do trabalho é desenvolver próteses neurais que permita a pessoas paralisadas andarem novamente.
Nicolelis foi entrevistado pelos jornalistas Gilberto Dimenstein, membro do Conselho Editorial da Folha e Hélio Schwartzman, articulista do jornal, e pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ. A mediação foi de Claudio Angelo, editor de Ciência.
IMAGEM DO BRASIL
Em 1991, cheguei um dia para dar uma palestra na Califórnia e falei que era da Universidade de São Paulo. Quando terminei de falar, um americano olhou para mim e disse: "Isso é perto de Santa Monica?"
O que vejo [agora] é o Brasil com algumas coisas no centro da agenda científica mundial. O Brasil, nas projeções que vi, vai se transformar no grande celeiro do mundo, tem a biodiversidade, a possibilidade de ser o primeiro país a se livrar do petróleo, a energia alternativa.
MILIONÁRIOS
Nos Estados Unidos, as pessoas que têm muito dinheiro pensam que é a chance de comprar a imortalidade.
A [Universidade] Duke teve várias doações de pessoas que queriam associar o nome delas a uma descoberta. E evidentemente que o governo americano foi muito esperto de criar uma legislação fiscal que ajuda.
Aqui no Brasil a relação com dinheiro é outra. As pessoas ainda têm a ilusão de que levam com elas o dinheiro. A elite americana valoriza mais uma educação de alto nível.
BUROCRACIA
É muito mais fácil eu doar dinheiro para a Duke do que para a USP. Se eu quiser hoje pôr o nome da minha avó no anfiteatro da Faculdade de Medicina, provavelmente morro antes de conseguir - e o nome dela nem é tão longo. Quando cheguei aqui no Brasil para criar nosso projeto [o Instituto Internacional de Neurociência de Natal], eu contei: foram 65 assinaturas para provar que eu existia.
Quando era aluno da USP, era impossível importar um anticorpo, um insumo. Melhorou muito, mas ainda não é o que um cientista num laboratório de ponta desejaria ter.
OURO DO PENTÁGONO
[Ao ser questionado sobre receber dinheiro do Departamento de Defesa americano.] O que eles me pediram foi para criarmos uma forma de, em 30 anos, fazer os veteranos de guerra paralisados voltarem a andar. E estamos chegando lá.
O Sidney Simon, que é meu grande amigo americano, falou: "Dinheiro é dinheiro". Não me meto. Dou uma palestra, mostro o que sei fazer, aí entram dez advogados e eles sentam com quem quer doar.
DEUS
Deus, na minha opinião de palmeirense -você acredita se quiser-, é uma necessidade que todos nós temos de explicar de onde viemos. Aparentemente existe uma necessidade do nosso cérebro de contar uma história. Acho que o cérebro é um grande simulador, ele simula a realidade completa, toda a história da nossa vida. E essa história tem que ter um começo, ela tem que ter uma explicação lógica de onde nós viemos. Nesse domínio vem a noção de Deus, a religião.
O CÉREBRO UNIFICADO
Nós vamos publicar daqui a poucas semanas registros do córtex visual em que 12% das células respondem à informação tátil e vice-versa.
Faz cem anos que essa ideia [de que o cérebro se divide em "casinhas", cada uma com uma função] se cristalizou. Nós estamos à beira de demonstrar que isso é balela. A função, no cérebro, não é determinada geograficamente. Ela é determinada de acordo com as demandas da tarefa que se impõe ao cérebro.
Então, se uma pessoa perde a visão e ela tem que navegar pelo mundo sem o sistema visual, ela remapeia o atributo táctil por todo o córtex, inclusive o visual. Nós estamos abandonando essa ideia de que o cérebro é um grande mosaico e partindo para noção de que o cérebro é uma grande democracia.
PARKINSON
[Sobre o tratamento contra Parkinson com estimulação elétrica desenvolvido por sua equipe na Duke.] Quando começamos a olhar para animais [camundongos] que desenvolviam um Parkinson muito violento e muito rápido, tudo levava a crer que a atividade do cérebro parecia uma crise epiléptica. Então falamos "isso é uma crise epiléptica, vamos tratá-la como se fosse uma". As vantagens de estimular atrás da medula espinhal são várias: é mais seguro, muito mais fácil, muito mais barato. Mas a grande vantagem, do ponto de vista teórico, é que muda a forma de olhar para o cérebro. Ao invés de tentar tratar um lugarzinho, que era o que a teoria anterior achava, você está tratando o circuito inteiro. Do ponto de vista filosófico, isso é uma mudança radical. Já temos os modelos para primatas prontos e nós vamos fazer boa parte desses estudos lá em Natal. Espero que, se os resultados em macacos forem tão bons quanto eles foram nos roedores, no ano que vem a gente começa a fazer esses estudos em humanos.
CORPO MECÂNICO
O pensamento nada mais é do que uma onda elétrica pequenininha, se espalhando pelo cérebro, numa escala de tempo de milissegundos. O que fizemos [com primatas] foi descobrir que é possível ler esses sinais e extrair deles comandos motores capazes de reproduzir num braço mecânico ou numa perna robótica a intenção motora daquele cérebro.
TELECINESIA
E nós fechamos o circuito: o macaco usou sinais do córtex motor para controlar a prótese e a prótese [usando sensores, quando o pé atinge o chão] mandou informação de volta sem usar o corpo para nada. O cérebro se libertou do corpo de vez. Isso quer dizer que, a longo prazo, nosso alcance como humanos vai mudar completamente. Você vai ter a chance de atuar voluntariamente em um ambiente a milhares de quilômetros da sua presença física.
No futuro, em muito menos de 30 anos, você vai conseguir ter a sua presença à distância. A Agência Espacial Europeia analisou nossos trabalhos e concluiu que não tem sentido mandar humanos para Marte. Nós vamos de qualquer jeito, manda algo que nos represente pelos nossos pensamentos.
UNIVERSIDADES
Se estivesse na situação de um jovem hoje, pensaria muito antes de ir para a universidade. Ela precisa mudar demais, se reestruturar tremendamente.
As divisões são do século 19, elas têm muito pouco a ver com a realidade. Precisamos criar mecanismos para acelerar e desburocratizar o processo de formação de cientistas. No mundo inteiro.
LULA E PT
Eu não me rotularia um petista, me rotularia um humanista [ao ser perguntado se seu petismo arrefeceu]. E eu e mais 80% da sociedade brasileira acreditamos que o atual governo teve avanços fundamentais.
CIÊNCIA "DO MAL"
A ciência transformou-se em uma coisa misteriosa. Sempre que fazia uma palestra, a primeira pergunta era: "E se isso for usado para o mal?". Vejo na imprensa no mundo inteiro esse afã de "e se fizer um gene desses errado, vai surgir um Frankenstein que vai destruir a raça humana". Pode? Pode.
Mas tudo pode. O Palmeiras pode ganhar o título neste ano.
Mas as chances são remotas.
POSTADO POR: ELIZANEURO.
domingo, 23 de agosto de 2009
Conceito de Psicopedagogia.
a Psicopedagogia é uma área que estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que, numa ação profissional deve englobar vários campos do conhecimento integrando-os e sintetizando-os. Para a autora, a grande questão das escolas é encontrar caminhos que possibilitem ao professor a revisão de sua própria prática descobrindo alternativas possíveis para melhorar sua ação. Isso só é possível se o profissional da educação tiver acesso às informações das várias ciências - Pedagogia, Psicologia, Sociologia, Psicolingüística, de forma a atingir um conhecimento profundo vinculado a realidade educacional que, possibilite uma visão global do aluno.
Estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos
Estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos
Conceito de Neuropedagogia.
Essa mais nova área do conhecimento humano tem como objetos de estudo a Educação e o Cérebro, entendido como um órgão social que pode ser modificado pela prática pedagógica
Busca a compreensão dos processos de aprendizagem significativa a partir da pesquisa e das descobertas neurocientíficas. Partindo disto, a neuropedagogia interfere de maneira significativa atendendo as necessidades, as tendências cognitivas e as competências do indivíduo, intervindo nas:
* Estruturas cognitivas;
* Emocionais;
* Sócio-interativas;
* Organicas.
Através da apresentação dos mais recentes avanços das Neurociências, os participantes tem o entendimento de como o cérebro da criança aprende e como aplica as estratégias pedagógicas em sala de aula, cuja eficiência científica é comprovada pela literatura, potencializando o processo de aprendizagem
Busca a compreensão dos processos de aprendizagem significativa a partir da pesquisa e das descobertas neurocientíficas. Partindo disto, a neuropedagogia interfere de maneira significativa atendendo as necessidades, as tendências cognitivas e as competências do indivíduo, intervindo nas:
* Estruturas cognitivas;
* Emocionais;
* Sócio-interativas;
* Organicas.
Através da apresentação dos mais recentes avanços das Neurociências, os participantes tem o entendimento de como o cérebro da criança aprende e como aplica as estratégias pedagógicas em sala de aula, cuja eficiência científica é comprovada pela literatura, potencializando o processo de aprendizagem
sábado, 22 de agosto de 2009
O que é a deficiência intelectual?
O que é a deficiência intelectual?
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena.
As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como
a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual
Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), Deficiência Intelectual ou Deficiência Mental (DM - como não é mais chamada) é o estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento, e associado à limitações de pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade em comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
A deficiência intelectual se caracteriza também por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, média apresentada pela população. Esta é uma nova classificação e tem importantes implicações para o sistema de prestação de serviços para pessoas com esse tipo de deficiência. A maneira anterior de classificação fazia referência aos elementos diagnósticos da deficiência mental. Assim, a utilização de um único código de diagnóstico de deficiência mental se afasta da conceituação prévia amplamente baseada no QI, que estabelecia as categorias de leve, médio, severo e profundo. Deste modo a pessoa era diagnosticada como deficiente mental ou não, com base no comprometimento dos três critérios de: idade de instalação, habilidades intelectuais significativamente inferiores à média, limitações em duas ou mais das dez áreas de habilidades adaptativas estabelecidas.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A grafoterapia é a terapia através da escrita
Consciencioterapia pela escrita
A grafoterapia é a terapia através da escrita e também o tratamento dos distúrbios da escrita. A importância da grafologia está baseada no princípio que: quem comanda a mão é o cérebro e o estudo da escrita revela as características e os traços da personalidade e do caráter de uma pessoa com base na em seus símbolos gráficos, ou seja, em sua escrita,é uma ciência que analisa, estuda e interpreta o caráter e os temperamentos das pessoas, com o objetivo de determinar as suas qualidades, potenciais e desenvolver ou reorganizar seus pontos "falhos”. Esta ciência não é reconhecida apenas no Brasil.
Com relação aos problemas de aprendizagem, o que pode ser diagnosticado através da grafologia,e como pode ser a aborgagem grafoterapeutica:
Os problemas causados pelo fracasso na aprendizagem, (vide Alícia Fernandez)
As dislexias periféricas e centrais.
Os transtornos causados pelos erros adquiridos durante a fase de alfabetização
Os problemas dos canhotos que foram obrigados a escrever com a mão direita
O comprometimento da auto-estima e os complexos de inferioridade, Édipo, Sexuais, de Fuga, de Culpa, Narcisismo, Mitomania etc
Psicoses: distúrbios do humor, esquizofrenia, Paranóia etc.
Neuroses: obsessiva, fóbica, de conversão-histeria, angústia.
GRAFOLOGIA
Na França, por exemplo, a grafologia faz parte da formação do psicólogo e do psicopedagogo. São três anos de estudo! No Brasil,são pouquíssimos os psicólogos, psicopedagogos,talvez por desconhecimento do que seja a Grafologia.
Que é uma ciência que analisa, estuda e interpreta o caráter e os temperamentos das pessoas, com o objetivo de determinar as suas qualidades, potenciais e desenvolver ou reorganizar seus pontos "falhos”.
GRAFOTERAPIA
É um método de ginástica psico-motora, que permite, mediante a percepção, conscientização sugestiva, transmissão e armazenamento no cérebro de novos estímulos, assim como mudar alguns modos de reação habitual inadaptada, geralmente produtores de transtornos no comportamento.
O tratamento que consiste em exercícios escritos, metodicamente dirigidos, tem alcançado resultados surpreendentes.
O avanço da Grafoterapia e da Grafologia, nos últimos anos e a sua entrada nas grandes universidades americanas e européias, principalmente na Alemanha e na Espanha, colocou este tipo de estudo na primeira linha de interesse.
A Sociedade Internacional de Grafologia, na França e Estados Unidos , têm como finalidade a correção dos defeitos do caráter e a reabilitação dos pacientes, já completou cem anos e foi declarada de utilidade pública para o governo francês
A grafoterapia pode ser aconselhada nos seguintes casos:
Correção da auto - imagem negativa ou do fracasso
Correção de estados de angústia, depressão ou ansiedade
Correção dos defeitos de atenção e memória
Correção da vontade (instável, indecisa...)
Correção de certos defeitos de conduta moral
Correção de tendências hipocondríacas
A grafoterapia é uma técnica terapêutica natural e integral, que basicamente se trata fazendo uma reeducação da escrita, deve ser conduzida e orientada por um profissional especializado, médico, psicólogo, psicopedagogo, etc.O mais importante é frisar que o paciente deve ter o acompanhamento de um profissional especializado, qualquer pessoa que vá utilizar esta técnica precisa ter uma vasta gama de conhecimentos, inclusive de grafologia.
A eficácia da Grafoterapia foi testada clinicamente na Universidade de Sorbonne entre os anos de 1929 e 1931 por Charles Henry e Pierre Janet, este foi professor de Psicologia no Colégio da França. O Professor Henry foi Diretor do Laboratório de Sensações de Sorbonne. O Dr. Camile Strelestski apresentou na Sociedade de Medicina em Paris, em 1926, um estudo das relações existentes entre as alterações das glândulas endrócrinas e as modificações ocorridas simultaneamente na escrita.
É um método que não tem contra-indicação e seus resultados podem ser totalmente demonstrados. Qualquer pessoa pode fazer o tratamento, desde crianças a partir de 7 anos, adolescentes, jovens e adultos sem limite de idade. A pessoa gasta no máximo 20 a 30 minutos diários e a duração do tratamento depende de cada caso. Crianças e adolescentes que utilizam o computador em demasia e não treinam a arte de escrever são os que têm a tendência a apresentar os famosos sinais de alarme na escrita e precisam se reeducar.
"A escrita é um patrimônio cultural, e como tal, passa pelo plano coletivo quando atinge a função social de comunicação, e pelo plano individual, sendo única em cada pessoa, pois não existem no mundo duas escritas iguais, mas sim podem trazer aspectos de personalidade semelhantes. Esta ligação entre Grafologia e Psicanálise possibilita ao leitor a familiarização da dimensão histórica, teórica e técnica dos aspectos gráficos e dos gêneros da escrita, além da identificação dos conceitos utilizados por Freud, Jung e dissidentes". (Carla Froner)
Autora:Perfil profissional:
Profª Elizabete M. Rodrigues R. da R. Aguiar.
Graduada em Pedagogia – UNB.
Especialização em Psicopedagogia Reeducativas Clínica e Institucional –UniEvangelica
Especialista e Neuropedagogia e Psicanálise – FTB.
Dir. Adm. Adjunta da Associação de Psicopedagogia – ABPp- Seção BRASÍLIA.
Profª da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal – GDF.
Consultoria e Assessoria em Psicoeducação.
FONTES DE PESQUISA:
http://www.psicopedagogia.com.br;
http://www.sobraph.com.br/grafologia.php;
http://www.opet.com.br/comum/paginas/arquivos/artigos/Grafologia%20-%20ARTIGO.pdfhttp://www.cienciadaescrita.com/index-2.html
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