quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Mães ajudam os filhos a desenvolverem funções executivas.
Quando pensamos em alguém que sofre de ansiedade social, a tendência é caracterizarmos essa pessoa como tímida, inibida ou submissa. Um estudo dos psicólogos americanos Todd Kashdan e Patrick Mcknight da Universidade George Mason sugere a existência de um subtipo de ansiedade social em pessoas que agem agressivamente como os bullies (agentes do bullying).
O estudo, intitulado “O lado negro da ansiedade social: quando impulsos agressivos prevalecem sobre a inibição e a timidez”, foi publicado na seção “tendências atuais” da revista Psychological Science.
Kashdan e McKnight encontraram as evidências em adultos diagnosticados com um subtipo do Transtorno de Ansiedade Social (TAS) que apresentavam uma tendência a comportamentos violentos, uso de substâncias e outros comportamentos de risco, situações que causam sensações de prazer momentâneo, mas que ao longo do tempo afetam significativamente a qualidade de vida do indivíduo.
“Frequentemente não percebemos os problemas latentes em pessoas a nossa volta. Pais e professores podem pensar que seus filhos e alunos sejam bullies ou apresentem outros desvios do comportamento por terem uma conduta antisocial. Às vezes, no entanto, ao nos aprofundarmos nos motivos de suas ações, descobrimos a presença de ansiedade social e de um medo extremo de serem julgados. Uma vez que isso ocorra, a intervenção terapêutica deverá ser totalmente diferente” diz Kashdan.
Kashdan e McKnight acreditam que ao aprofundarmos nosso conhecimento nas causas desse tipo de comportamento extremo nos ajudará a entender melhor como as pessoas interagem em sociedade.
“O mesmo pode ser dito em relação ao mundo dos adultos, nas disputas que ocorrem no ambiente de trabalho, nos relacionamentos amorosos e sociais. Facilmente nos enganamos em atribuir determinados comportamentos à impulsividade e agressividade. Na verdade, o que suspeitamos é que a ansiedade social é um problema latente para um grande número de pessoas”, diz Kashdan.
As pesquisas indicam que futuros estudos neste subgrupo podem ajudar os psicólogos a entender e melhor intervir nesses comportamentos.
“Experimentos recentes indicam que pessoas podem ser treinadas a fortalecer suas habilidades de autocontrole e assim melhor inibir sua impulsividade e regular melhor suas emoções, diz McKnight.
Resumindo, treinar as pessoas a melhor se controlarem, seja em seus hábitos, atividades físicas ou intelectuais, estimula sua força de vontade quando o seu auto-controle é testado com sucesso.
FONTE DE PESQUISA: http://www.aprendercrianca.com.br/informacao/desvendando-os-misterios-do-cerebro/maes-ajudam-os-filhos-a-desenvolverem-funcoes-executivas
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