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Fala rápida ou falar rápido são expressões populares para os distúrbios taquilalia e taquifemia. Esses distúrbios podem se confundir com a gagueira na medida em que o aumento da taxa de elocução (velocidade de fala) geralmente aumenta o número de hesitações/disfluências na fala, ocasionando a falsa impressão de gagueira.A taquilalia e a taquifemia também estão codificadas na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) com os caracteres F98.6. Desta forma, são cientificamente consideradas distúrbios ou transtornos de fluência.TaquilaliaA taquilalia é caracterizada por uma taxa de articulação (velocidade de fala) elevada, suficientemente intensa para prejudicar a inteligibilidade da mensagem. Não ocorre aumento significativo no número de hesitações/disfluências comuns ou gaguejadas. Também não estão presentes outras alterações de linguagem, como dificuldades sintáticas ou dificuldades com macroestruturas textuais (discurso confuso).TaquifemiaAssim como a taquilalia, a taquifemia é caracterizada por uma taxa de articulação (velocidade de fala) elevada, suficientemente intensa para prejudicar a inteligibilidade da mensagem. Entretanto, dois outros sintomas também são obrigatórios para o diagnóstico de taquifemia: aumento significativo no número de hesitações/disfluências comuns e pouca consciência do distúrbio de fluência. Apesar de não serem sintomas obrigatórios, costumam estar presentes na taquifemia:- História familial para distúrbio de fluência ou de linguagem - Distúrbio fonológico (troca de letras na fala e/ou na escrita) - Dificuldades de acesso lexical (dificuldade para encontrar as palavras) - Dificuldades sintáticas - Dificuldades com macroestruturas textuais (discurso confuso) - Dificuldades de leitura e escrita - Retardo no desenvolvimento de linguagem - Retardo no desenvolvimento motor - Desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade. Referências bibliográficas: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. (2003). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Volume 1. 10ª revisão. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. ST. LOUIS, Kenneth O. & MYERS, Florence L. (1997). Management of cluttering and related fluency disorders. In: Curlee, Richard F. & Siegel, Gerald M. (eds). Nature and Treatment of Stuttering: New Directions. 2nd ed. Boston: Allyn and Bacon. p. 313-332. FONTE DE PESQUISA: http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=102 |
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Fala Rápida.
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