terça-feira, 26 de junho de 2012

Estudantes surdos e disléxicos/ tdahi terão mais tempo para fazer o Enem


Notícia : Enem 2012

Estudantes surdos e disléxicos terão mais tempo para fazer o Enem

11/06/2012
Mudanças no edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 garantem atendimento especializado para necessidades especiais dos candidatos, além de correção diferenciada das redações. Provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de novembro. Inscrições vão até 15 de junho

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Crédito: Shutterstock.com
Crédito: Shutterstock.com
As dificuldades com a linguagem também serão consideradas na correção das provas, de acordo com o Inep
 
Estudantes surdos ou que sofrem com dislexia podem pedir apoio durante as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. Devido às suas dificuldades de compreensão da língua portuguesa, os alunos ganharão mais tempo para realizar as provas.
 

  De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as regras para o atendimento diferenciado para os candidatos deficientes têm se aprimorado. No edital deste ano fica claro que, além dos estudantes com deficiência física, auditiva e visual, que em geral podem solicitar atendimento especial, outros grupos também serão contemplados.
 
As regras do exame orientam, pela primeira vez, candidatos com dislexia, hiperativos e autistas a solicitarem ajuda especial dos organizadores do exame. Todos esses perfis têm direito a auxílio de um profissional ledor e transcritor, além de poderem solicitar mais tempo para fazer suas provas. Além disso, as redações serão corrigidas sob critérios diferenciados de avaliação.
 
No entanto, as ferramentas de auxílio – determinadas em lei – devem ser solicitadas no momento da inscrição para o exame. Após a solicitação, funcionários do Inep entrarão em contato com o candidato via telefone, confirmando os pedidos feitos pela internet. Nesse momento o estudante pode solicitar, também, o tempo adicional para fazer a prova. O tempo no Enem será de uma hora a mais.
 
 

Correção

As dificuldades com a linguagem também serão consideradas na correção das provas, de acordo com o Inep. Os mecanismos de avaliação dos textos de participantes portadores de deficiência auditiva são coerentes ao aprendizado da língua portuguesa apenas como segunda língua. Serão levadas em conta, também, as características linguísticas de quem possui dislexia.  
 

Auxílio

Podem pedir auxílio pessoas que portem as seguintes deficiências:
 
1. Baixa visão: ledor, transcritor, prova ampliada, sala de fácil acesso;
2. Cegueira: prova em Braille, ledor, transcritor, sala de fácil acesso;
3. Deficiência física: transcritor, sala de fácil acesso, mesa e cadeira sem braços, mesa para cadeira de rodas, apoio para perna;
4. Deficiência intelectual: ledor, transcritor, sala de fácil acesso;
5. Deficiência auditiva: tradutor-intérprete Libras, leitura labial;
6. Surdez: tradutor-intérprete Libras, leitura labial;
7. Surdocegueira: guia-intérprete, prova ampliada, prova em Braille, tradutor-intérprete Libras, leitura labial, ledor, transcritor, sala de fácil acesso;
8. Autismo: ledor, transcritor;
9. Déficit de atenção: ledor, transcritor;
10. Dislexia: ledor, transcritor;
11. Gestantes e lactantes: sala de fácil acesso, mesa e cadeira sem braços, mesa para cadeira de rodas, apoio para perna;
12. Idoso: sala de fácil acesso.
 
 

As provas do Enem 2012

O Enem 2012 será realizado nos dias 3 e 4 de novembro (confira o cronograma do Enem no final da página). O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio. São elas:  
1. Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia
 
2. Ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia
 
3. Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação
 
4. Matemática e suas tecnologias: matemática
 
As provas do Enem 2012 terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. Já no dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30.
 
Antes de iniciar as provas, o candidato deverá verificar se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões indicadas no seu cartão-resposta ou qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. O estudante deverá ler e conferir todas as informações registradas no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame. Caso encontre algum erro, deverá imediatamente comunicar ao aplicador de sua sala para que ele tome as providências cabíveis no momento da aplicação da prova.
 
Para a realização das provas do Enem, o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta e feita com material transparente. Além disso, só poderá entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.
 
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque, e caberá obrigatoriamente ao candidato marcar nos cartões-resposta, a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões; transcrever nos cartões-resposta a frase apresentada na capa de seu caderno de questões. As respostas das provas objetivas e o texto da redação do deverão ser transcritos, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, nos respectivos cartões-resposta e folha de redação, que deverão ser entregues ao aplicador ao terminar o exame.
 
O Inep recomenda que os candidatos cheguem ao local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar boletim de ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.
 
 

O que não pode no Enem 2012

O edital do Enem proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.  
Todos os pertences do candidato - exceto a caneta preta de material transparente e o documento de identificação - deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.
 
 

Mudanças no Enem 2012

A correção da prova de redação do Enem mudou. A partir deste ano, a redação será corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.  
Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, um terceiro corretor fará outra avaliação. Se mesmo assim houver discrepância entre as notas, a redação seguirá para uma banca de três avaliadores, que dará a nota final. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.
 
Será atribuída nota zero à redação que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".
 
 

Os resultados do Enem 2012

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no site http://www.inep.gov.br/enem no dia 7 de novembro. Os candidatos poderão acessar os resultados individuais a partir de 28 de dezembro. Basta inserir o número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/  
O Inep diz que a utilização dos resultados individuais do Enem para fins de certificação, seleção, classificação ou premiação não é de responsabilidade do órgão, mas das entidades às quais os dados serão informados pelo candidato.
 
O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à classificação ou nota dos candidatos. De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial, a inscrição do participante implica a aceitação das disposições, diretrizes e procedimentos para a edição do Enem contidas no edital. Para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas, que incluam privação de liberdade, haverá um edital para o processo de inscrição específico.

 

copiado do site:  http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/06/11/941970/estudantes-surdos-e-dislexicos-tero-mais-tempo-fazer-enem.html

DISLEXIA: DIÁLOGO ENTRE DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO.


DISLEXIA: DIÁLOGO ENTRE DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
por Áurea Maria Stavale Gonçalves (*)

É muito frequente ouvirmos de pais, ou até mesmo de profissionais, comentários de que são contra diagnóstico, avaliação ou mesmo testes, pois tudo isso só serve para rotular seus filhos, pacientes ou alunos.

Lançar outro olhar sobre a questão é necessário, porque sabemos que rotulados eles já estão. Se não soubermos o que ocorre com a criança (ou jovem), como poderemos ajudá-la a aprender da melhor forma? Ou - o que é ainda mais importante - ajudá-la a aprender da forma que lhe é possível? Com tantos avanços das neurociências,não é mais época de ficarmos tentando acertar por ensaio e erro.

É nesse sentido que a avaliação neuropsicológica e avaliação multidisciplinar (neuropsicológica, psicopedagógica e fonoaudiológica) realizada pela ABD - para o diagnóstico da dislexia - é essencial e faz a diferença para a aprendizagem e desenvolvimento dessa criança.

Considerarei aqui o papel do diagnóstico do disléxico, principalmente em relação a ele mesmo. Na realidade, sabemos que há muitas implicações para a escola, meio social, enfim para a vida (fica para uma próxima reflexão).

A nossa experiência nos permite afirmar que após a criança receber a informação de que é disléxica e entender o real significado disso, sente um grande alívio. Afinal, ela compreende que não é “culpada” dessa dificuldade, nem é burra ou outra hipótese terrível fantasiada por ela. Começa, assim, a tirar o peso que esmagava sua auto-estima. Recordo-me inclusive de uma frase de uma criança de nove anos: “Tia, você tirou o mundo das minhas costas.”

O próximo passo será o acompanhamento. No caso do atendimento psicopedagógico, surgem dúvidas: será que isso adianta mesmo? Alguns pais se reconhecem na dificuldade dos filhos e argumentam que “se viraram” sozinhos. Vale perguntar: a que custo emocional?

E quais são os objetivos do atendimento? Em linhas gerais o portador de dislexia aprenderá a organizar-se em relação às atividades escolares, perceber-se como agente de seu processo de aprendizagem; aprender o como fazer, como estudar, resumir, resolução de problemas e estratégias de estudo. A estruturação do trabalho baseia-se naquilo que foi apontado na avaliação, habilidades e dificuldades. Essas serão abordadas de forma sistemática e contínua com o uso dos mais diferentes recursos. As funções cognitivas de atenção e memória também devem ser enfatizadas. Além disso, é feito um trabalho para percepção de competências visando melhorar a auto-estima e segurança em relação às atividades escolares, propiciando, assim, melhor vínculo com a escola e o aprender.

Usarei para explicar o significado do atendimento psicopedagógico ao disléxico uma paráfrase da simbologia do milho da pipoca, citada por Rubem Alves em seu livro “O amor que acende a lua”: “A pipoca é um milho mirrado , subdesenvolvido que, para alguém que não conheça, parecerá que não pode competir com os grãos normais, graúdos. No entanto, aqueles grãos duros, quebra-dentes, após passarem pelo poder do fogo, transformam-se em pipoca macia”.

O milho da pipoca não é o que deve ser: apenas aquele grão fechado em sua casca dura. Na verdade, ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro, de uma beleza de flor, estourando alegria e pipocando para a vida.

Vamos, pois eliminar o rótulo de preguiçoso, burro e vagabundo de nossas crianças e favorecer, no calor do atendimento psicopedagógico, a transformação daquele milho duro e feio, na pipoca macia, em flor.

SP,27 Abril/12

(*) Áurea Maria Stavale Gonçalves, Neuropsicóloga, Psicopedagoga Clínica
Membro do CAE - Centro e Avaliação e Encaminhamento da Associação Brasileira de Dislexia- ABD.
aurea.stavale@dislexia.org.br
 
 
 
copiado do siite:   http://www.dislexia.org.br/







FAQ - REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

9 - Além de São Paulo e Minas, quais outras regiões do Brasil têm se destacado pelo investimento em formação, pesquisa e atuação na área da Psicopedagogia?
8 - Gostaria de saber se um curso de pós-graduação em psicopedagogia para ter validade deve ser filiado a esta Associação Brasileira de Psicopedagogia? Os alunos que formam num curso de psicopedagogia devem ser filiados à Associação?
7 - Com relação aos concursos para a função de psicopedagogo percebo que a exigência tem sido: licenciatura na área da educação com especialização em psicopedagogia. Entendo que, outros profissionais como psicólogo, médico, fonoaudiólogo, etc, que não possuem licenciatura na área da educação não podem participar do concurso. Estou fazendo a leitura correta de tal exigência? Se sim, ela pode ser feita? Afinal, a especialização, não exige que o profissional seja da área da educação.
6 - Estou para prestar um concurso público para vaga de psicopedagogia, no qual o edital está pedindo para que o candidato tenha formação Superior em Pedagogia ou Psicologia, com Registro no Conselho de Classe e que possua Pós graduação em Psicopedagogia. Minha pergunta é a seguinte: Como faço para registrar no Conselho de Classe, sendo que já tenho o Certificado de Conclusão de Psicopedagogia?
5 - Existe alguma profissão que é exercida no nosso país sem que a pessoa tenha feito graduação na área? Será que a nossa luta maior não deveria estar mais focada para a abertura de cursos de graduação? Já existe curso de graduação em psicopedagogia no Brasil, assim como acontece na Argentina e em alguns países da Europa? Por mais que algumas instituições sigam as orientações da abpp sabemos que a maioria não o faz e não vai fazer por questão que estão fora do nosso alcance. Com a formação que está sendo dada na maioria dos cursos de pós em psicopedagogia, o pessoal está saindo para o mercado de trabalho e depondo contra essa profissão... Estou praticamente convicta de que é essencial a formação numa graduação!!!!!!!!!! Veja bem: o médico pode ser especialista e atuar em várias áreas, mas sua formação inicial assim permite. O veterinário pode ser especialista ou se dedicar no trato de pequenos ou grandes animais, o que é bem diferente, mas sua graduação assim o permite. Enfim, todas as profissões que conhecemos podem se ramificar mas a formação inicial foi fundamental. Vejo que não podemos lutar contra tudo isso!!! Como podemos querer que aprovem uma profissão por meio de especialização, não está tudo meio confuso???
4 - Qual a situação atual do reconhecimento da Psicopedagogia enquanto profissão?
3 - Gostaria de saber onde posso encontrar (para leitura ou download) o Projeto de Lei n° 3124/97 na íntegra
2 - Gostaria de receber as informações sobre a próxima votação no Senado para a regulamentação da profissão do psicopedagogo. Recebi um manifesto do CRP-SP, denominado SEJA CONTRA A REGULAMENTAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA COMO PROFISSÃO, demonstrando que continuam a batalha.Como está esta situação?
1 - Qual a situação atual no que se refere ao reconhecimento legal da profissão de psicopedagogia no Brasil?

1 - Qual a situação atual no que se refere ao reconhecimento legal da profissão de psicopedagogia no Brasil? Voltar ao Topo
Em 1997, o Deputado Federal Barbosa Neto, atendendo ao pedido de algumas psicopedagogas, criou o Projeto de Lei no. 3124/97 que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Psicopedagogo, cria os Conselhos Regionais de Psicopedagogia e determina outras providências. Este projeto foi encaminhado à Comissão de Trabalho no dia 15/5/97 e aprovado pela mesma Comissão no dia 3/9/97. Após esta aprovação este Projeto de Lei foi encaminhado à Comissão de Educação, Cultura e Desporto onde permaneceu por quatro anos e também foi aprovado, com algumas emendas, no dia 12/9/01. Atualmente este P.L. está na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação esperando pela sua aprovação. Caso seja aprovado (o que esperamos que aconteça), este P.L. irá para o Senado para a sua apreciação e, depois ser sancionada pela Presidente da República.


2 - Gostaria de receber as informações sobre a próxima votação no Senado para a regulamentação da profissão do psicopedagogo. Recebi um manifesto do CRP-SP, denominado SEJA CONTRA A REGULAMENTAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA COMO PROFISSÃO, demonstrando que continuam a batalha.Como está esta situação?
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O projeto que regulamenta a profissão de psicopedagogo ainda não chegou no senado, ele está na comissão de constituição, justiça e redação da câmara dos deputados. Ainda não sabemos quando será votado. Como você deve acompanhar os noticiários,isso não é fácil e está na pauta urgente, urgentíssima) e não conseguem chegar a um acordo. .
Mantemos um diálogo franco e aberto com o CRP, comparecemos em todos os encontros promovidos pelo CRP- SP e estamos sempre prontas para conversar a respeito do assunto onde ouvimos e somos ouvidos com respeito e consideração. Não vejo como batalha, mas como processo de amadurecimento de ambas as partes. Como forma de participar, sugiro que o bom senso prevaleça sempre sem brigas por espaço de atuação. Tanto um como outro profissional tem espaço para desenvolver seu trabalho e os campos de atuação são bem definidos, pelo menos do ponto de vista epistemológico, o que falta é conhecimento de ambas as partes da fundamentação teórica e do campo epistemológico de cada uma.
Quando isso ficar claro tanto a Psicologia, a Psicopedagogia, a Pedagogia se beneficiarão e poderão desenvolver cada um a seu modo, o seu trabalho para o benefício da Educação de um país tão carente.


3 - Gostaria de saber onde posso encontrar (para leitura ou download) o Projeto de Lei na 3124/97 na integra.                                                                                                                                                 Voltar ao Topo
Você poderá encontrar o PL 3.124/97 entrando no site: www.camara.gov.br


4 - Qual a situação atual do reconhecimento da Psicopedagogia enquanto profissão? Voltar ao Topo
Neste momento o projeto de lei o. 3124/97 está na Comissão de Justiça e Redação, tendo sido já aprovado na Comissão de Trabalho e de Educação. A profissão de psicopedagogo está na Código de Ocupações de 2003. Algumas secretarias de Educação municipais contemplam esta ocupação em seu cargo de funcionários.Já existem concursos oficiais para a contratação de psicopedagogos. A Psicopedagogia é uma área de atuação,legitimada, procurada,reconhecida como essencial em nosso pais.Porém para exercer legalmente esta atuação é necessário que haja a aprovação da lei (federal, estadual ou municipal) que regulamenta junto ao mercado de trabalho este profissional como trabalhador.Este processo está em andamento em Brasília,e,em São Paulo já foi aprovado pelo deputado Claury. Estamos em um processo de transição...Legitimados mas não legalizados no sentido do mercado de trabalho,do psicopedagogo como trabalhador registrado, concursado, etc.Lembramos que no sentido acadêmico somos legalizados, pois temos um certificado com valor legal ,emitido por ama universidade reconhecida pelo MEC.Assim convivemos com este paradoxo...


5 - Existe alguma profissão que é exercida no nosso país sem que a pessoa tenha feito graduação na área? Será que a nossa luta maior não deveria estar mais focada para a abertura de cursos de graduação? Já existe curso de graduação em psicopedagogia no Brasil, assim como acontece na Argentina e em alguns países da Europa? Por mais que algumas instituições sigam as orientações da abpp sabemos que a maioria não o faz e não vai fazer por questão que estão fora do nosso alcance. Com a formação que está sendo dada na maioria dos cursos de pós em psicopedagogia, o pessoal está saindo para o mercado de trabalho e depondo contra essa profissão... Estou praticamente convicta de que é essencial a formação numa graduação!!!!!!!!!! Veja bem: o médico pode ser especialista e atuar em várias áreas, mas sua formação inicial assim permite. O veterinário pode ser especialista ou se dedicar no trato de pequenos ou grandes animais, o que é bem diferente, mas sua graduação assim o permite. Enfim, todas as profissões que conhecemos podem se ramificar mas a formação inicial foi fundamental. Vejo que não podemos lutar contra tudo isso!!! Como podemos querer que aprovem uma profissão por meio de especialização, não está tudo meio confuso??? Voltar ao Topo
As questões envolvendo a regulamentação de nossa profissão já passaram por essas reflexões. Sabemos que em nosso país as profissões não se originam de um Pós Graduação e sim das graduações porém entendemos que a nova profissão Psicopedagogia pela sua característica interdisciplinar se origina de um estudo e uma ação aprofundada advinda de um momento profissional a ser articulado na perspectiva de um Pós Graduação. No Brasil após a nova LDB em seu artigo 64 nos fala de um profissional da educação a ser formado no Pós Graduação. Esse artigo abre uma possibilidade para pessoas se qualificarem neste espaço. O grupo da Psicopedagogia antevendo essa possibilidade em 1994 já propôs sua formação nesse nível. Sabemos das dificuldades que as novas idéias encontram ao se depararem com o mercado de trabalho. Porém, organizamos nossa regulamentação nesse espaço. Após sua aprovação repensaremos outros espaços. Caso haja alguma mudança de idéia teremos que reiniciar todo o tramite de nossa regulamentação.


6 - Estou para prestar um concurso público para vaga de psicopedagogia, no qual o edital está pedindo para que o candidato tenha formação Superior em Pedagogia ou Psicologia, com Registro no Conselho de Classe e que possua Pós graduação em Psicopedagogia. Minha pergunta é a seguinte: Como faço para registrar no Conselho de Classe, sendo que já tenho o Certificado de Conclusão de Psicopedagogia? Voltar ao Topo
A profissão de psicopedagogo ainda não está regulamentada e portanto não existe ainda um Conselho como nas outras profissões liberais. A única instituição que representa esta classe é a Associação Brasileira de Psicopedagogia que desde 1997 trabalha para que a classe deste profissional seja reconhecida como
uma profissão liberal. Como você é Pedagoga você deve ter seu registro como tal no MEC e esse é, por enquanto, o único documento legal que você poderá apresentar. Como em todo currículo deve constar suas atividades é aconselhável que você seja associada a uma instituição que defenda seus interesses e promova atividades culturais, isso demonstra interesse por sua participação na área escolhida..

7 - Com relação aos concursos para a função de psicopedagogo percebo que a exigência tem sido: licenciatura na área da educação com especialização em psicopedagogia. Entendo que, outros profissionais como psicólogo, médico, fonoaudiólogo, etc, que não possuem licenciatura na área da educação não podem participar do concurso. Estou fazendo a leitura correta de tal exigência? Se sim, ela pode ser feita? Afinal, a especialização, não exige que o profissional seja da área da educação. Voltar ao Topo
Não há ainda uma legislação aprovada em relação à Psicopedagogia como profissão. Assim, em caso de concurso para psicopedagogo, cada entidade lançará, em seu edital, o que considera os requisitos básicos para o profissional exercer o cargo. De qualquer forma agradecemos a informação, estaremos atentos à divulgação de editais de concursos na área.


8 - Gostaria de saber se um curso de pós-graduação em psicopedagogia para ter validade deve ser filiado a esta Associação Brasileira de Psicopedagogia? Os alunos que formam num curso de psicopedagogia devem ser filiados à Associação? Voltar ao Topo
ABPp é um órgão de classe, mas não tem a função normalizadora. Os cursos  devem ser  autorizados pelo MEC.Enquanto o projeto de lei que regulamenta a Psicopedagogia não for aprovado, não há obrigatoriedade de um Psicopedagogo ser associado. No entanto a ABPp, fundamentada em vários estudos a respeito, entende que o profissional
deva se apropriar de sua identidade, aproximando-se da entidade que representa sua classe.
A importância do Psicopedagogo se associar à ABPp, além dos benefícios oferecidos aos associados é que sua participação fortalece a classe na luta pela regulamentação da profissão.


9 - Além de São Paulo e Minas, quais outras regiões do Brasil têm se destacado pelo investimento em formação, pesquisa e atuação na área da Psicopedagogia? Voltar ao Topo
Como tenho tido oportunidade de viajar pelo Brasil representando a ABPp tenho percebido um grande desenvolvimento na região Norte e Nordeste.
Embora longe dos grandes centros essas regiões estão investindo através de suas universidades em profissionais competentes da região Sul e sudeste, que tem livros e artigos escritos sobre o assunto. Há três anos ministro aulas na Universidade Federal de Rondônia e na UNIPAC da Porto Velho e os alunos demonstram uma grande vontade de produzir e pesquisar neste campo.
Associação Brasileira de Psicopedagogia
Rua Teodoro Sampaio, 417 . conj.11 Pinheiros . CEP 05405-000
São Paulo - SP Fone/Fax: (11) 3085-7567 / 3085-2716 - email: psicoped@uol.com.br
 
 
 
 
copia do site: http://www.abpp.com.br/faq_regulamentacao.htm