quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sorobã ou ábaco: instrumento milenar de sabedoria Matemática.


Abaco-com-designer-escuro
O ábaco foi inventado pelos romanos. E é justamente das pedrinhas que os formam que vem palavras como contas, contar, cálculo e calcular. Muitos anos depois, em 1541, os portugueses aportaram no Japão e levaram consigo os jesuítas com seus ábacos que foram muito bem recebidos por lá. Enquanto isso, no ocidente, a adoção dos algarismos arábicos quase levaram esses instrumentos ao esquecimento.
Imaginem ainda que quando Jesus nasceu em Belém estava sendo feito um censo e deveriam existir formas dos romanos fazerem contas que não haveriam de ser com algarismos romanos. Nesse período eles já usavam ábacos, pois sempre foram muito organizados, inclusive, na cobrança de impostos e nas transações comerciais.
Com o advento dos algarismos arábicos, especialmente com a noção do zero, puderam-se fazer contas na ponta do lápis, ou a bico de pena, se o leitor preferir. É que, com os algarismos romanos, colocar parcelas, umas sobre as outras, não significava nada, pois os números não tinham a correspondência espacial que a noção do zero nos trouxe.
As frações decimais também não existiam, tanto que os países de língua inglesa ainda usam as ordinais para quase todas as medições, especialmente as feitas em polegadas e demais medidas imperiais. Os latinos que tiveram muito mais influência árabe, seja pela invasão da Península Ibérica, seja pelo compartilhamento de ilhas do Mediterrâneo, adotaram os seus meios de contar com grande entusiasmo, esquecendo-se rapidamente dos antigos métodos.
No Japão, porém, não havendo os mesmos recursos gráficos para registro de números, o ábaco floresceu e expandiu seu uso, muito embora a máquina de calcular de Ghaus tenha-se baseado nele. Em 1601, os europeus foram expulsos do Japão pelo Xogum Tokugawa. Houve uma matança de cristãos e somente a ilha de Fukuoka pôde continuar a receber estrangeiros, de modo que a escrita romana não se espalhou pelo restante do país, mas o ábaco sim, pois resolvia um problema sério.
Desenho-de-homem-feliz
Há controvérsias quanto à origem do ábaco – alguns dizem que veio do oriente para o ocidente (da China para a Europa) e outros afirmam que o caminho foi o inverso, com o ábaco saindo de Roma para o Oriente a partir do domínio imperial romano sobre a Ásia Menor.
Há alguns historiadores que contam outra história, afirmando que o ábaco é chinês e que fora trazido pelas expedições de Marco Pólo. Essa versão, porém, não explica como os romanos conseguiam fazer contas complexas com os algarismos com que contavam.
O uso de algarismos arábicos deixou o ato de contar extremamente visual, inclusive as "escadinhas" que se fazem nas operações de multiplicação e divisão, dificultando o entendimento por crianças cegas de nascença. O uso do cubaritmo é a transposição do método visual para o tátil sem a correspondência no imaginário do aluno, tornando o ato enfadonho, lento e absolutamente antinatural. O sorobã adaptado, ao contrário, aumenta a capacidade de abstração da criança, a ponto de, sem o ter nas mãos, simplesmente imaginando as bolinhas subindo e descendo, poderem fazer quaisquer contas mentalmente.
Duas são as condições para isso acontecer. A primeira é que a adaptação seja bem feita, o que é raríssimo ultimamente. A segunda é que a técnica ensinada seja a correta, o que também não é comum aqui no Brasil, especialmente porque os professores costumam aprender em instituições que desconhecem ou não se atém ao assunto. Esses profissionais, por não saberem usar o aparelho, induzem as crianças a calcular mentalmente, da direita para a esquerda como nos cálculos escritos, registrando os resultados no aparelho, ao invés de mostrar-lhes o algoritmo correto, que explicarei mais adiante.
Para poder explicar como se faz uma adaptação correta, é preciso que se entenda seu funcionamento. Trata-se de uma moldura com, em geral, vinte e uma barras verticais que servem de eixo para as contas. A dois terços da altura, há uma barra horizontal. Acima dela, há uma conta em cada eixo que, se baixadas até tocar a barra valem 5 e se tocando a parte superior da moldura nada valem. Na parte de baixo, em cada eixo, há quatro contas. As que forem empurradas para cima valem 1 cada, de sorte que se todas as de baixo forem levantadas e a de cima for baixada, temos o valor de 9. Aqui entra um conceito muito interessante, o valor binário. Se empurrada, a conta está ativa, se em repouso, não vale nada, exatamente como se faz nos computadores.
Eu tive um ábaco importado do Japão que era realmente bem adaptado. Durou vinte anos e, quando se desgastou, nunca mais encontrei um que prestasse. Ele era forrado com uma espuma de borracha siliconada que, a um só tempo, pressionava as contas contra as barras, impedindo que se desmanchassem os resultados pelo tatear, e dava agilidade igual à dos ábacos para quem enxerga.
Crianca-com-abaco-em-maos
O ábaco pode ser um ótimo recurso pedagógico para a aprendizagem da matemática.
Os adaptados aqui nunca funcionaram bem porque, ao invés de uma espuma, põe-se uma manta de borracha. Ela deixa o ábaco duro demais quando novo, a ponto de não se conseguir mover rapidamente as contas, e, quando a manta fica mais gasta, por não possuir efeito de mola, deixa de fazer pressão sobre as bolinhas, tornando-as tão soltas quanto as que se encontram nos ábacos sem adaptação. Na verdade, adotando-se a idéia de desenho universal, todos os ábacos deveriam ter forração de espuma de borracha, pois ela não atrapalha quem enxerga e queira usar um ábaco.
Este artigo não pretende esgotar o algoritmo, mas dar uma idéia do quanto o ábaco é melhor para ensinar contas a crianças cegas, assim, vou somente dar uma idéia de como se fazem as operações de somar e subtrair, deixando as demais para quem tiver interesse. Para somar parte-se, assim como nas antigas máquinas, de uma parcela e vão-se escrevendo as demais por cima das anteriores, sempre da esquerda para a direita, usando um algoritmo simplíssimo, que vale para sempre que não houver espaço para empurrarem-se as bolinhas equivalentes à parcela entrante.
Em outras palavras, se tivermos o número 8 escrito, teremos deixado a bolinha de cima, que vale 5 e levantado três das debaixo, restando apenas uma bolinha no mesmo eixo. Para adicionar - digamos 3, levantamos uma das do eixo à esquerda e baixamos sete das da direita, resultando 11, sendo uma no eixo a esquerda e uma no da direita. Se quisermos somar 7 em 8, por exemplo, levantamos 10 e baixamos 3, pois 7=10-3, o que é intuitivo, tanto que aprendi a usá-lo sozinho, brincando em casa com o do meu irmão mais novo.
Uma vez, já na faculdade, dona Isa, minha professora itinerante, que era japonesa de nascença, viu-me usando o sorobã numa prova de contabilidade e disse que eu era o primeiro "gaijin" que sabia usar corretamente o aparelho. Faço qualquer operação nele, incluindo todas as de matemática financeira.
Mesmo hoje, que empregamos tanto o computador e que até os celulares têm calculadoras embutidas, continuo usando-o para calcular mentalmente. Não sei por que ainda insistem com o cubaritmo, que não tem absolutamente nada a ver com a forma de um cego pensar, ou mesmo abstrair, deixando-o avesso à Matemática.

O ábaco é um instrumento para fazer cálculos.


 
O futuro Ábaco.
O ábaco é um instrumento bem sucedido que, segundo os estudiosos, foi uma invenção dos chineses para facilitar os cálculos, pois com o passar do tempo foi surgindo a necessidade de fazer “contas” cada vez mais complexas, assim inventaram o ÁBACO, formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes, que de acordo com a sua posição, representa a quantidade a ser trabalhada, contém 2 conjuntos por fio, 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representam 5 unidades.

Um exemplo de Ábaco.
O ábaco foi disseminando por toda a sociedade, com a mesma função, o que mudava era somente sua nomenclatura: O ábaco japonês é conhecido como SOROBAN, os russos chamam de TSCHOTY.
Uma pessoa que manuseava um ábaco com agilidade conseguia fazer uma multiplicação de 5 algarismos com a mesma rapidez que uma pessoa faz hoje utilizando uma calculadora digital.
Ainda hoje, depois de 3 mil anos da sua invenção, comerciantes de algumas regiões da Ásia utilizam ainda esse instrumento.
Observem nas figuras abaixo várias tipos de ábacos:
      


Como fazer os cálculos no ábaco?
O cálculo começa à esquerda, ou na coluna mais alta envolvida em seu cálculo, trabalha da esquerda para a direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar com 637, primeiro colocará 548 na calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue o padrão 6 = 10 – 4 por remover o 5 na vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (- 5 + 1 = - 4) daí, adicione uma das contas de milhares à vara da esquerda. Daí passa o três ao quatro, o sete ao oito, no ábaco aparecerá a resposta: 1.185.

Por operar assim, da esquerda para a direita, o cálculo pode ser iniciado assim que souber o primeiro dígito. Na aritmética mental ou escrita, o cálculo começa a partir das unidades ou do lado direito do problema.
Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática

copiado do site: 
http://www.brasilescola.com/matematica/o-abaco.htm

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

:: OMEP / BRASIL :: - Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar - Página Inicial

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Dislexia – entendimentos essenciais para famílias e escolas

13/09/2012 - Assessoria de Imprensa OMEP/BR/MS
 Você tem dúvidas sobre as dificuldades que uma criança está apresentando na leitura ou escrita? Isso tem lhe preocupado? Então se atente para este artigo: trata-se de uma dislexia? Será?
 
Existe na sua família, entre pais, avós ou tios, histórico de dislexia? Atenção redobrada! A dislexia tem estreita relação com causas genéticas. Há traços biológicos em sua configuração. Assim, com muita frequência, na clínica, se descobre pessoas da mesma família com transtorno semelhante. 
 
Se a dislexia é um assunto que está te preocupando – fruto das observações no desenvolvimento da leitura e escrita de uma criança ou adolescente -  um ótimo caminho inicial é investigar históricos na família. Antigamente não tínhamos tanto conhecimento como temos hoje em relação aos transtornos da aprendizagem. 
 
Graças aos avanços nos estudos da neurociência, da psicopedagogia, da psicologia cognitiva, entre outras áreas, temos muito mais entendimento hoje em dia sobre os fatores que distinguem a dislexia de outras problemáticas
Muitas pessoas sofreram severamente com a leitura e a escrita, mas não passaram por tratamento e nem acompanhamento. Por isso, pode ser que ao investigar esse assunto com os pais, tios e avós, estas mesmas pessoas não saibam identificar a dificuldade que tiveram fazendo relação com o conceito dislexia, e é por esta razão que devemos conversar sobre o tema sem necessariamente usar o nome do transtorno. Basta sondar se parentes bem próximos à criança sofreram durante muitos anos escolares apresentando dificuldades significativas na leitura e escrita. 
 
Quando há histórico familiar o alerta deve ser maior, esse é um fator preponderante. As intervenções precoces amenizam significativamente esses quadros. Uma pessoa disléxica será sempre disléxica, pois não tem uma cura (pelo menos ainda não), no entanto, há enorme possibilidade de que o quadro não seja severo se a criança receber intervenção desde muito cedo. Com o trabalho precoce, a criança tem grandes chances de dominar a situação e adquirir habilidades que tornarão a dislexia um quadro controlável ao longo da vida. Quando não há intervenção precoce, a criança se alfabetiza com severas dificuldades e, conforme cresce, elas aumentam  – o que faz surgir reações negativas na vida escolar. Na fase adulta enfrentará grandes problemas, pois de fato a leitura e a escrita se tornarão bastante difíceis. 
 
Por outro lado, com as intervenções precoces e sistemáticas intervenções nas séries iniciais de escolarização, o quadro se tornará controlável na vida adulta.
 
Os pontos de vista são bastante diferentes ao pensarmos a dislexia no convívio familiar, na escola ou no entorno social.  Ou seja, podemos propor especificidades distintas para tratar deste tema na família, com orientações próprias para os pais, assim como há necessidade de direcionar intervenções para a sala de aula. No entanto, este artigo se debruça sobre os aspectos gerais, com reflexões para os diferentes contextos.
 
Fala-se muito mais hoje em dia em dislexia do que em décadas passadas e não precisamos nos assustar com isto. Os avanços da medicina e da neurociência fizeram com que algumas disfunções fossem reconhecidas, melhor identificadas e é isso que causa a impressão de que existem mais disléxicos atualmente. A verdade é que os diagnósticos começaram a ser mais específicos e devemos ser muito gratos por isso. 
 
Devido aos avanços dos exames por neuroimagem - Ressonância Magnética Funcional - os conhecimentos sobre essa disfunção ampliaram e, dessa forma, naturalmente, passamos a entender mais sobre o caso, identificando e diagnosticando-os com maior precisão. Se antigamente alguns casos passavam despercebidos, sem diagnóstico, hoje temos adultos que reconhecem a falta que fez para eles um diagnóstico preciso quando eram crianças. Isso serve como indicador para que diante dos novos conhecimentos descobertos não deixemos as crianças passarem uma vida toda com essa disfunção sem receber intervenções, inclusive precoces, devido sua eficácia.
 
Quando diagnosticada precocemente as possibilidades de melhorias e avanços são extremamente significativos e isso nos importa muito. A grande aliada na intervenção precoce é a formação da capinha dos neurônios na primeira infância – teoricamente chamada de mielinização – que nesta fase está no auge da formação. Ou seja, em casos de dislexia, se provocarmos as capacidades neuronais, com os estímulos adequados, as respostas frente à leitura e a escrita poderão ser menos severas ao longo da vida. Não vale muito a pena?
Como saber já na educação infantil se uma criança é disléxica? Isso não é loucura? Não é exagero? 
 
Não, longe disso! Chama-se precaução, responsabilidade efetiva com a vida futura das crianças. Se uma criança disléxica passa quatro ou cinco anos de sua vida na educação infantil e mais uns dois anos nas primeiras séries do ensino fundamental para depois descobrirem e darem atenção ao caso, a época mais propícia para amenizar os sintomas terá ficado para trás. 
 
Chamamos essa fase de período sensível ou período crítico, em relação ao processo de desenvolvimento neuronal. Por isso não devemos esperar, pois nesses casos a espera significa problema em excesso!
 
Dislexia não é uma doença. Trata-se de uma disfuncionalidade específica de linguagem que repercute na aprendizagem. Não é um problema de inteligência e sim de um modo peculiar de funcionamento dos centros neurológicos de linguagem. O tratamento é clínico, e não medicamentoso. 
 
Por que uma criança com cerca de seis anos é capaz de saber tudo sobre animais, mas não é capaz de aprender o alfabeto? Por que uma criança de oito anos lê um texto, mas não entende o que leu?
 
Algumas crianças, mesmo muito inteligentes, apresentam severas dificuldades para ler e escrever e é por isso que mesmo antes da alfabetização precisamos nos dedicar a estas crianças. 
 
O que importa muito quando já está detectada a dislexia?
 
Pessoas disléxicas não têm dificuldades de compreensão da linguagem, as dificuldades são localizadas nas atividades de reconhecimento das palavras. 
Não diz respeito à deficiência visual ou auditiva, muito menos afetivo-emocional ou sociocultural. É muito importante entender isso para não misturar as coisas.
A compreensão global da leitura fica comprometida, pois essas pessoas leem passo a passo, decodificando cada palavra, o que torna a compreensão bastante desafiadora.
Conseguem melhores acertos nos questionamentos e problemas orais do que nos escritos.
A dificuldade na matemática, em algumas situações, como na resolução de problemas, deve-se ao problema da leitura e não de raciocínio matemático. Elas geralmente se saem muito bem nas resoluções orais da matemática.
 
Quando devemos nos preocupar? Vamos por etapa para ficar um pouco mais fácil? 
 
Entre quatro até seis anos: dificuldade para memorizar as letras das músicas infantis, pronúncia incorreta das primeiras palavras mesmo com a correção dos adultos; dificuldade para memorizar as primeiras letras; para reconhecer as letras iniciais das palavras e dificuldade para identificar rimas.
 
Com cerca de sete até nove anos: inabilidade para associar as letras aos sons, começa nessa fase a se tornar preocupante as trocas com as letras e é nesse período que se iniciam as reações negativas com a leitura. 
 
Com cerca de nove anos em diante: a leitura é bem silabada, ao ler aparecem trocas nas palavras – ao invés de ler uma coisa lê outra, a interpretação nas leituras fica prejudicada, o que leva aos prejuízos em outras disciplinas, e não somente na língua portuguesa. 
 
Importa no entanto que os adultos de forma geral sejam mediadores entre essas crianças e os sons da língua, pois deixá-las por si próprias a enfrentarem as complexidades da linguagem, seria o mesmo que soltá-las na piscina, sem que saibam nadar. Elas são muito capazes, necessitam apenas de mais informações visuais e auditivas.
 
Esse tema não se esgota, por isso encerro com a certeza de que as necessidades de continuidade são reais e concluo: classificar um sintoma não é rotular e sim entendê-lo para propor possibilidades de avanços!
 
Neste artigo o conceito aparece associado com a definição de transtorno e não como distúrbio, motivo: opção teórica baseada nas autoras Nádia Bossa e Newra Rotta. Há divergências entre as nomenclaturas transtorno e distúrbio, por isso cada autor opta pelo conceito que lhe for mais significativo em seus estudos. Como atualmente há uma preocupação em vencermos essa barreira teórica, temos visto uma preocupação em diferenciar problemas por lesão cerebral, chamada de distúrbio e, transtorno, quando a problemática é na funcionabilidade. No caso da dislexia, há problemática na parte funcional das áreas neuronais da linguagem, o que sugere e respalda o uso do termo transtorno. Não há, porém, grandes implicações. É apenas um ajuste teórico em respeito ao leitor(a).
 
Para aprofundamento do tema sugiro estudos sobre as pesquisas da Neuropediatra Newra Rotta e da Neuropsicóloga Nádia Bossa. No próprio site da Associação Brasileira de Dislexia há referência aos dois termos: transtorno ou distúrbio.
 
Gostaria de continuar a reflexão ou tem sugestões, perguntas e dúvidas para trocar? Escreva-me: romlpimentel@gmail.com, será um imenso prazer!
 
Roberta Leal Pimentel (www.robertapimentel.com.br)
Mestra em Educação, Especialista em Psicopedagogia, Pós-Graduanda em Neuroeducação e Pedagoga.
 
 

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Due to the timing of this year's Reading, Literacy & Learning Conference, there will be no October issue of the eXaminer.  We will see you again in November!
September 2012
Q&A with Daniel Pink
Daniel Pink, best-selling author and a keynote speaker at our upcoming 63rd Annual Conference in Baltimore, chatted with us by phone recently about his keynote, "A Whole New Mind," and about his very popular book of the same title. Our conversation ranged over a host of topics, particularly Pink's premise: The future belongs to those with a different kind of mind--"designers, inventors, teachers, storytellers--creative and empathic 'right-brained' thinkers." Pink says three forces--abundance, Asia, and automation-- drive this shift away from the "narrowly reductive and deeply analytical" form of thinking that has dominated American society for a century. Here is a slice of our conversation. Pink answers seven questions; many are of special interest to those concerned with dyslexia. Read More.
Empower Youth Symposium to be Held in San Diego
On October 6, 2012, the San Diego Branch of IDA will host their first-ever Empower Youth Symposium - A Day for Those Who Learn Differently, geared towards children and their parents, at the David & Dorothea Garfield Theater in La Jolla. The goal of the event is to empower and inspire pre-teen and teen students with learning differences such as dyslexia and attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) who struggle to succeed academically and emotionally. Read More.
Inaugural Parent Conference Registration is Open
Family
IDA has set the standard for training professionals in the most up-to-date, research-based assessment, remediation, and research-to-practice tools in the world.  In recent years, more and more parents have attended the annual IDA conference looking for ways to help their children with dyslexia. So we've decided to dedicate a day and a half to a child's biggest supporters and advocates, his or her parents. The Inaugural Parents Conference offers a mix of parent-only and parent/professional combined opportunities, including sessions, social events, and interactive gatherings. Read More.
Neuroscience Meets Twitter!
How fitting that the IDA's first "conference tweet chat" is taking place at one of our most forward-thinking sessions, "Neuroscience in the 21st Century: Where are we going?." This symposium, chaired and organized by Dr. Gordon Sherman, convenes October 24 (8:30 a.m. - 4:30 p.m.) at our 63rd annual conference in Baltimore, MD. During the symposium (and before), we will monitor (but not project) a Twitter feed, from which we will pull questions for our distinguished panel of speakers.  Read More.
Orton Oaks to Hold Reception in Baltimore for Longstanding IDA Members
IDA's foundation has been secured by its many dedicated members.  Some of those members have been a part of the organization for as many as 61 years and others for 50 years or more. 
IDA wishes to honor all those who have been members of IDA for 25 years or longer with a special reception on Friday, October 26th, during the upcoming IDA Annual Conference, from 5:30 pm to 7:00 pm, just prior to the President's Celebration. Read More.
IDA Mourns the Loss of a Dyslexia Pioneer  
Lucia Karnes
Lucia Rooney Karnes died on September 8, 2012 in Winston-Salem, North Carolina.  She was preceded in death by her husband, Thomas Campbell Karnes, and her son, T. Campbell Karnes, III. She is survived by three children: Eleanor, Timothy and Charles and five grandchildren.

Lucia served The Orton Society in many and varied positions of leadership, including several terms on the National Board of Directors and Vice President. She was Program Chair for the Winston-Salem IDA Conference and was the first Branch-in-Formation Chairman. In 1993, she received the Samuel T. Orton Award.  Please read on...
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Projeto de Josué Neto sobre acompanhamento da dislexia é promulgado na ALEAM


Projeto de Josué Neto sobre acompanhamento da dislexia é promulgado na ALEAM


Projeto de Josué Neto sobre acompanhamento da dislexia é promulgado na ALEAM

A Assembleia Legislativa do Amazonas promulgou nesta terça-feira (18), o Projeto de Lei proposto pelo deputado estadual Josué Neto (PSD) que trata do acompanhamento da dislexia nas escolas públicas do Estado.

Na proposta de Josué que se tornou lei, a rede estadual de ensino deve promover medidas para a identificação e tratamento da dislexia em estudantes das escolas públicas do Estado.

A proposta de Josué chegou ao Legislativo em março deste ano e visa a implementação de ações com o objetivo de identificar de forma precoce, bem como promover o acompanhamento dos estudantes com o distúrbio.

Estudos mostram que entre 15% e 20% da população é disléxica, ou seja, tem dificuldades no aprendizado, razão pela qual esse distúrbio se manifesta de forma mais intensa nos bancos escolares.

Ao defender a aprovação do projeto, Josué propôs ainda a capacitação permanente dos educadores para que tenham condições de identificar os sinais de dislexia nos alunos e criação de equipes multidisciplinares com profissionais necessários à execução do trabalho de prevenção e tratamento.

Além do Amazonas, Estados como o Rio de Janeiro e São Paulo já possuem legislações específicas sobre o acompanhamento da dislexia nas redes estaduais de ensino.

“Muito importante esse reconhecimento da ALEAM em torno da nossa proposta. Agora vamos trabalhar com a Comissão da Juventude para que essa lei seja aplicada, pois sabemos que muitos alunos enfrentam dificuldades na sala de aula e, na maioria das vezes, os professores não identificam que isso ocorre em função da dislexia”, disse Josué Neto.

TEXTO: Assessoria do deputado


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Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem?

Psicopedagogia on line : JOGOS UTILIZADOS EM PSICOPEDAGOGIA

Psicopedagogia on line : JOGOS UTILIZADOS EM PSICOPEDAGOGIA:           Os jogos abaixo são conhecidos por todos os profissionais da área da educação e eles servirão como instrumentos de trabalhos para...


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

JOGOS UTILIZADOS EM PSICOPEDAGOGIA

          Os jogos abaixo são conhecidos por todos os profissionais da área da educação e eles servirão como instrumentos de trabalhos para os psicopedagogos. Já que precisaremos deles para as avaliações e intervenções psicopedagógicas.

Jogo do Alfabeto - Estimula a criança a desenvolver o raciocínio lógico e a percepção visual. Pode ser utilizado na maioria dos casos. Indicado em casos de DISLEXIA.





Jogo Face a Face - Estimula a criança a memorizar diferentes fisionomias através de uma brincadeira divertida, além de de desenvolver seu raciocínio lógico e a percepção visual. Pode também trabalhar as sílabas! Indicado nos casos de DISLEXIA!



Tipos de jogos!




Mini quebra cabeça - Estimula a memória, raciocínio lógico, concentração,entre outras coisas.




Pequeno Engenheiro - Desenvolve a imaginação e a criatividade além de trabalhar a coordenação motora!



Atenção: Caso você queira comprar os jogos relacionados acima entre em contato comigo. Email: karlapprj@gmail.com

Palestra aborda o tema Dislexia na FACE 2012


Palestra aborda o tema Dislexia na FACE 2012

Chapecó - O fonoaudiólogo Jaime Luiz Zorzi apresentará no III Seminário Face de Formação Educacional na Feira das Áreas do Conhecimento, Cultura e Educação– FACE 2012 – a palestra Dislexia: O que pais e educadores devem saber".
Dislexia é a incapacidade de compreensão do que se lê em conseqüência de lesão do sistema nervoso central. É uma condição em que o paciente consegue ler, mas experimenta fadiga e sensações desagradáveis. 
A feira reunirá estudantes, professores, gestores de educação e pesquisadores, terá 45 expositores e atrairá 12.000 visitantes.
O palestrante falará também sobre os transtornos de aprendizagem, que são a dislexia, distúrbios de aprendizagem e as dificuldades escolares, bem como o processo de leitura e escrita e suas alterações na dislexia. Além disso, irá tratar das habilidades e capacidades envolvidas na aprendizagem de sistemas alfabéticos de escrita e, também, as abordagens facilitadoras para a aprendizagem nos casos de dislexia e outros transtornos de aprendizagem.
O valor para a palestra é de R$ 35,00.


Confundida com a dislexia, doença de Irlen atinge uma a cada seis crianças - Ciência e Saúde - Correio Braziliense

Confundida com a dislexia, doença de Irlen atinge uma a cada seis crianças - Ciência e Saúde - Correio Braziliense


Confundida com a dislexia, doença de Irlen atinge uma a cada seis crianças

Publicação: 19/09/2012 07:00 Atualização:
Ricardo e Márcia Guimarães: Irlen é síndrome neurológica complexa (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Ricardo e Márcia Guimarães: Irlen é síndrome neurológica complexa
Belo Horizonte — Pais cujos filhos têm dificuldade de leitura e, por isso, foram identificados como disléxicos devem ficar atentos e insistir no diagnóstico. O problema pode ter cura e a criança fazer parte, na verdade, de 15% da população portadora da síndrome de Irlen. Trata-se de um distúrbio do sistema visual que tem como sintomas mais comuns a dificuldade de adaptação à luz, a desorganização espacial (noção de direita, esquerda, em cima e embaixo) e o desconforto com movimentos e figuras complexas, de alto contraste, como as zebradas. Tudo isso impacta os pequenos, principalmente por afetar a coordenação da movimentação ocular e, consequentemente, prejudicar a leitura. 

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O primeiro conceito de dislexia é de autoria do médico britânico W. Pringle Morgan e foi descrito no fim do século 19 para identificar as crianças que não conseguiam ler, apesar do acesso a uma boa educação. O diagnóstico moderno também tem uma descrição vaga e ampla, de acordo com o oftalmologista Ricardo Guimarães, fundador e diretor do Hospital de Olhos de Minas Gerais, que a descreve como uma síndrome neurológica complexa que se manifesta de forma extremamente heterogênea.



19/09/2012