sábado, 15 de maio de 2010

Dislexia: apoio da família é importante.

Julianna Gomes


Burro, lerdo, vagabundo, folgado, preguiçoso podem ser alguns dos adjetivos empregados injustamente a uma pessoa disléxica. A falta de informação pode gerar julgamentos errados. As principais características do problema são dificuldades na leitura, escrita, soletramento de palavras e compreensão do que lê. Para a psicóloga, Marta Macedo, a dislexia é uma síndrome que pode trazer problemas emocionais e consequências para toda a vida.

Para a psicóloga, a escola não pode dá o diagnóstico do aluno. “Podemos contribui percebendo os casos em sala de aula e dialogando com a família para encaminharem à especialistas”, diz. Em muitos casos a escola alerta, mas a família não dá continuidade, dificultando o desenvolvimento da criança.

A identificação do problema é um passo importante. Para Wyliana Nery, que tem na família um caso de dislexia, isso ajudou no acompanhamento da sobrinha de 9 anos, que apresentava vários sinais. “Problemas, como a falta de atenção na aula, desenho das palavras, ao invés de escrever, resistência à leitura, lentidão para ler, pronúncia e escrita das palavras de forma errada”, descreveu a tia.

Após perceber os sinais, Wyliana, procurou uma psicóloga para tratar da sobrinha. “Há mais de um ano, estamos fazendo o acompanhamento dela e não percebemos melhoras, a colocamos no reforço escolar, mesmo assim não evoluiu muito”, disse. Ela continua com problemas de atenção na sala de aula, esperamos encontrar uma forma de diminuir o problema, conclui.

Ficar atento a alguns sintomas

• Progresso muito lento na aquisição das habilidades de leitura;
• Problemas ao ler palavras desconhecidas (novas, não-familiares), que devem ser pronunciadas em voz alta;
• Tropeços ao ler palavras polissilábicas, ou deficiências o ter de pronunciar a palavra inteira;
• A leitura em voz alta é contaminada por substituições, omissões e palavras mal pronunciadas;
• Leitura muito lenta e cansativa;
• Dificuldades para lembrar nomes de pessoas e de lugares e confusão quando os nomes se parecem;
• Falta de vontade de ler por prazer;
• Ortografia que permanece problemática e preferência por palavras menos complexas ao escrever;
• Substituição de palavras que não consegue ler por palavras inventadas; e
• Problemas ao ler e pronunciar palavras incomuns, estranhas ou singulares, tais como o nome de pessoas, de ruas e de locais, nomes dos pratos de um cardápio.



FONTE DE CONSULTA: http://www.crianca.pb.gov.br/site/?p=2611

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